sábado, 10 de janeiro de 2009

"Feliz de quem tem um grande amor, que não precisa dela nunca separar..."


Nunca pensei que pudesse sofrer tanto por amor como venho sofrendo. Parece papo de romântico inveterado, mas na verdade nem tenho tal perfil - sou meio desligado... -, o que não quer dizer que meu coração seja fechado para os sentimentos vários que “rondam” as nossas vidas.

A previsão da dor por minha parte, logo no comecinho do relacionamento, foi concretizada. Tinha a certeza de que a distância machucaria a mim e a ela. Mesmo assim, topamos um começo. Ruim ter dado início? Jamais! Infeliz daquele que nunca sofreu por um verdadeiro amor, por um verdadeiro sentimento.

Eu sofro pela vontade da concretização, pelo desejo incessante de poder dar o meu melhor. Sou daqueles que idealiza o sonho a cada dois minutos na vontade de realizá-lo no instante seguinte. Se é um defeito ou uma virtude, eu não sei, mas eu sou assim desde quando me entendo por gente.

A minha estrela é novinha, reluz sem medir intensidade, proporciona interrogações várias na minha cabeça. A resolução de cada uma delas é tarefa árdua, repleta de alternativas. No momento, busco as melhores, capazes de nos fornecer algo imprescindível numa relação: a unidade.

Saint Exupéry, através do clássico “O Pequeno Príncipe”, fala acerca do ato de cativar. Ora, se cativamos um sentimento de alguém, somos eternamente responsáveis por ela, criamos expectativas. Sendo assim, sejamos responsáveis um com o outro, sejamos o complemento perfeito de sentimentos trabalhados com o esmero de quem realmente ama.

Amar-te alimenta minha alma, mesmo na distância.

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