Já dizia Briola, voz do demo (aliás, Briola do Ferro na Boneca personifica o Belzebu por completo), que "Bebo porque gosto de beber..."
Quem bebe pra não ficar bêbedo é um enganador, anti-ético perante a boemia amiga, e pouco profissional na arte da bebedeira. Não me sento em mesa de bar para sair bom, pois o prazer de beber encontra-se na sensação de comunicar-se de forma mais aberta, se é que me entendes, camarada.
Quando bebo não o faço por ser induzido por alguém. Na verdade, comecei nessa "carreira" aos 18 anos (vejam só vocês, leitores. Hoje os pré-adolescentes já tomam seus porres escondidos dos pais aos quatorze, quinze anos de idade, naqueles churrasquinhos sacanas de sala de aula organizados por algum sacana pervertido mais velho.) e apreciei bastante.
Lembro-me como se fosse hoje dos meus primeiros copos etílicos no Arraiá da Ivanice. Eu tomando aquela caipirinha manguacenta de calourada, com mais água e açúcar em detrimento do álcool. Acabara de findar um namoro de três anos, queria esquecer. Deleitava-me ao som de Amazan e dançava com uma rapariga que eu digo a tu, nunca mais encontro dançadeira igual! A mulher era uma desgraçada e só não me botou no bolso porque, sem falsa-modéstia, já me garantia no forrobodó. O rela coxa foi porreta, até ereto o pênis ficou!
Os percalços dos ébrios são vários, e caso você esteja pensando em entrar para o seleto grupo dos bebedores de cachaça, vodka, aguardente de cana, wisk e outros, o faça com a responsabilidade de quem sabe que, um dia, poderá ter muita gordura no "figu" e morrer precocemente de uma cirroze-epática-cabulosa que não pedirá licença e te jogará pra debaixo de sete palmos de areia.
Ontem, dia 01 de janeiro de 2008, pra começar o ano com "Chave de Ouro", tomei umas gelas com os papudos-mirins aqui da rua. Resultado? Todos embreagados, dilema entre sexo com e/ou sem camisinha (escolhemos sem!), futebol e a escolha dos maiores manicacas do conjunto. Uma miscelânia do caralho pra bebum nenhum dizer que tem defeito.
Depois dos exageros e topadas no meio da rua, o "Deus dos Cachaceiros" me foi generoso, e fez com que eu desse uma vomitada gostosa na pia do banheiro lá de casa (na última vez fiz de mim e minha cama o destino final da substância estomacal...), com papai e mamãe assistindo à cena. Coisa de cinema, cinema decadente.
Enfim, eu bebo porque gosto de beber! E quem não gostar experimente uma dose de cachaça Volúpia com um tira-gosto de camarão com ovinhos de codorna que é na marca, pai véi!
ola a todos bom comigo e assim enchendo e derramando!!! Diogo Costa...
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