A capital brasileira é de encher os olhos. Não que a cidade seja exclusivamente composta por acertos, mas os seus pontos positivos ofuscam os negativos. Fiquei em Brasília do dia cinco ao dia quinze de dezembro, mais precisamente na cidade de Águas Claras, e pude perceber quão grande e multifacetado é o nosso país.
Pistas largas e longas de doer na vista, edifícios espelhados e pomposos, arquitetura riquíssima, parques, museus. O Distrito Federal é mais do que Senado e Câmara, como costumamos ver através do viés televisivo. É a idealização de um sonho do ex-presidente JK, posto em prática com muita competência por Lúcio Costa, Oscar Niemeyer e tantos outros trabalhadores que desbravaram o cerrado brasileiro.
O projeto inicial da cidade - o Plano Piloto - feito pelo arquiteto Lúcio Costa, é simplesmente fantástico. Dois eixos se cruzam em ângulo reto, lembrando a forma de um avião (seria o avião do progresso?). O eixo norte-sul aglomera o setor residencial, enquanto que o eixo leste-oeste compreende os setores político-administrativo, de diversões, cultural, esportivo, militar e econômico.
Em contrapartida, se de um lado a organizada Brasília sustenta o status de capital da República Federativa do Brasil, por outro, ainda mantém certo ar de “roça” com seus carros cheios de barro, castigados pelo terreno do centro-oeste brasileiro, além dos vastos campos abertos como que à espera de uma construção. Por falar em trânsito, esta é uma das poucas coisas que não apreciei por lá. Parece não existir setas para os candangos, e as “barbeiragens” superam os dublês de motoristas existentes aqui em Natal.
Segue abaixo um pequeno trecho retirado da Wikipedia:
No dia 02 de outubro de 1956, em campo aberto, o presidente Kubitschek assinou o primeiro ato no local da futura capital, lançou então a seguinte proclamação: "Deste planalto central desta solidão que em breve se transformará em cérebro das altas decisões nacionais, lanço os olhos sobre o amanhã do meu país e antevejo esta alvorada com fé inquebrantável e uma confiança sem limites no seu grande destino."
Pistas largas e longas de doer na vista, edifícios espelhados e pomposos, arquitetura riquíssima, parques, museus. O Distrito Federal é mais do que Senado e Câmara, como costumamos ver através do viés televisivo. É a idealização de um sonho do ex-presidente JK, posto em prática com muita competência por Lúcio Costa, Oscar Niemeyer e tantos outros trabalhadores que desbravaram o cerrado brasileiro.
O projeto inicial da cidade - o Plano Piloto - feito pelo arquiteto Lúcio Costa, é simplesmente fantástico. Dois eixos se cruzam em ângulo reto, lembrando a forma de um avião (seria o avião do progresso?). O eixo norte-sul aglomera o setor residencial, enquanto que o eixo leste-oeste compreende os setores político-administrativo, de diversões, cultural, esportivo, militar e econômico.
Em contrapartida, se de um lado a organizada Brasília sustenta o status de capital da República Federativa do Brasil, por outro, ainda mantém certo ar de “roça” com seus carros cheios de barro, castigados pelo terreno do centro-oeste brasileiro, além dos vastos campos abertos como que à espera de uma construção. Por falar em trânsito, esta é uma das poucas coisas que não apreciei por lá. Parece não existir setas para os candangos, e as “barbeiragens” superam os dublês de motoristas existentes aqui em Natal.
Segue abaixo um pequeno trecho retirado da Wikipedia:
No dia 02 de outubro de 1956, em campo aberto, o presidente Kubitschek assinou o primeiro ato no local da futura capital, lançou então a seguinte proclamação: "Deste planalto central desta solidão que em breve se transformará em cérebro das altas decisões nacionais, lanço os olhos sobre o amanhã do meu país e antevejo esta alvorada com fé inquebrantável e uma confiança sem limites no seu grande destino."
No mesmo ano iniciaram-se os trabalhos de construção. Formou-se o Núcleo Bandeirante, onde se permitia maior liberdade à iniciativa particular e foi batizado com o nome de "Cidade Livre". Especialmente do Nordeste, Minas Gerais e Goiás, principiaram chegar levas de trabalhadores. Os primeiros candangos.
Como fora dito no texto, o primeiro “bairro” de Brasília foi o Núcleo Bandeirante. Daqui do Nordeste, além de Minas Gerais e Goiás, sairam os trabalhadores – mais de 80 mil – que dariam forma ao Plano Piloto e à arquitetura arrojada do brilhante Oscar Niemeyer. É a partir dessa construção que o Distrito Federal ganha um pouquinho de cada parte do país, de cada cultura. Dos candangos aos atuais brasilienses, a cidade é fadada a uma mistura sem fim, resquício inapagável de sua recente história.
Se há em mim um amor sem fronteiras por Natal, agora há um carinho enorme pela capital brasileira, pois além de sê-la, é também a cidade da minha noiva e futura esposa. Espero voltar mais vezes e curtir mais ainda, afinal de contas, o sangue quente dos nordestinos corre por lá desde o início.
Viva a imensidão do nosso Brasil, viva o nosso povo!
Referência
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