O que serei no futuro? Aquilo que quero ser, ou o que estou fadado a ser? Perguntas, perguntas, perguntas... Tão introspectivas quanto os sentimentos mais obscuros do ser humano. Busco respostas a cada minuto, cada hora, a cada dia passado na minha vida. E se os dias que vivi não forem suficientes, quem serei? Serei o que sou, eu acho.
A manutenção da fé é essência, a realização no plano material é o pilar. Fazer por onde. Por onde? Onde encontrar brechas num mundo viciado na prostituição, seja ela econômica, social, ética, moral, humana ou de qualquer outra natureza? Eu penso em desistir, penso em lutar, penso em viver e morrer, tudo ao mesmo tempo, sentindo cada sensação. Gostaria de entender o prazer dos sádicos, dos corruptos, dos perversos, dos imundos vários, sugar-lhes todo o mau e depois mandar a todos para a puta que os pariu, sem piedade ou sentimentos, coisas costumeiras às suas personalidades cretinas. Inocular-lhes o próprio veneno parece ser justo, parece!
Outro dia eu também errei, tornei-me algoz do próprio eu. E já que de mim sou senhor, inoculei o veneno mencionado sem piedade. A dor é insuportável, as feridas são para sempre, mas a lição – no meu caso. - é aprendida. Incorrer no erro é burrice dupla; morrerás pela desfiguração da essência do ser, morrerás pela segunda golada de veneno. Torça para que seja cicuta (tomando como premissa o tipo de veneno associando-o ao encontro), pois aí certamente “baterias” um papo-cabeça com algum filósofo grego, tipo Sócrates. Quem sabe...