sábado, 21 de março de 2009

Introdução dolorosa à Semiótica


As aulas de Semiótica, ministradas na Universidade Federal do Rio Grande do Norte pela professora Drª. Maria Érica, são um emaranhado de reflexões acerca dos signos e suas variantes. No momento, faço um fichamento sobre o livro O que é Semiótica?, da autora Lúcia Santaella. O assunto parece ser fácil, mas ao adentrar e tentar imaginar as idéias dos estudiosos do tema, tenho tido alguma dificuldade quanto à compreensão.

Acerca dos signos, Santaella fala que:

“O signo é uma coisa que representa uma outra coisa: seu objeto. Ele só pode funcionar como signo se carregar esse poder de representar, substituir uma outra coisa diferente dele. Ora, o signo não é o objeto. Ele apenas está no lugar do objeto.”

O signo, segundo a autora, só é signo por ter o “poder” de representar uma outra coisa. Os signos do objeto que convencionamos chamar de carro, por exemplo, podem ser vários: a sua pintura é um signo, suas rodas aro 17’ são também. Seu motor total flex é um signo, assim como sua bancada personalizada é outro.

A concepção desses signos é dada através de um interpretante (nós) – e aí já poderíamos entrar no conceito de primeiridade, secundidade e terceiridade, mas deixemos pra depois pra não enlouquecermos juntos... Mais uma vez, somos direcionados a outra categoria de pensamento, na qual surge o chamado quase-signo, pois é a partir dessa interpretação primeira que associamos o objeto em questão indiretamente a outras coisas, ou seja, o quase-signo.

Se você não entendeu nada, não se preocupe, é assim mesmo.